10.nov

Outubro registra queda de 16,9% na solicitação do Seguro Desemprego

Um levantamento feito pela Secretaria do Trabalho e do Ministério da Economia mostra que os pedidos de seguro-desemprego caíram no segundo semestre de 2020, depois de grande alta no primeiro semestre, quando iniciou a pandemia no Brasil.

No mês de outubro, foram requeridos 60.271 benefícios, contra 553.609 pedidos registrados no mesmo mês de 2019, o que representa 16,9% de solicitações do seguro-desemprego a menos em relação ao mesmo mês do ano passado. O indicador começou apresentar queda em junho.

O levantamento considera os atendimentos presenciais nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho e os requerimentos virtuais.

Acumulado

Mas, apesar da queda em outubro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.912.022, de 2 janeiro a 31 de outubro de 2020.

O total representa aumento de 3,6% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que totalizou 5.710.635. A alta, no entanto, perde ritmo. Até setembro, a diferença estava em 5,7% na comparação com o mesmo período de 2019.

No acumulado do ano, 56,5% dos requerimentos de seguro-desemprego (3.339.528) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 43,5% dos benefícios (2.572.494) foram pedidos presencialmente.

No mesmo período do ano passado, 98,1% dos requerimentos (5.602.809) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,9% (107.826) tinha sido solicitado pela internet.

Requerentes do seguro-desemprego

Quando analisado o perfil dos requerentes do seguro-desemprego em outubro, a maioria era do sexo masculino (60,6%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,5%) e, quanto à escolaridade, 59,6% têm ensino médio completo.

Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 41,4% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,8%), pela indústria (15,3%) e pela construção (9,7%).

Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (136.764), Minas Gerais (52.418) e Rio de Janeiro (36.035). A faixa salarial entre 1 e 1,5 salário mínimo concentrou os requerimentos de seguro-desemprego, com 39,1% do total.

Fonte: Contábeis

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