Dentre todos os candidatos políticos que tentaram realizar candidatura para algum cargo esse ano, cerca de 29.101, 1.888 acabaram sendo rejeitados pela Justiça Eleitoral pelo não cumprimento de determinados critérios estabelecidos. Esse número representa cerca de 6,5% dos candidatos, sendo 173 impedidos pela Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010).
De acordo com o advogado Willian Medeiros de Quadros, do Silva & Silva Advogados, de Florianópolis, a lei da Ficha Limpa impede a candidatura de pessoas que tenham sido condenadas em ação penal pela prática de crimes contra a economia popular, contra o patrimônio público, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, dentre outras hipóteses.
Nesta ocasião em específico um dos principais motivos para a não aprovação de candidaturas foi a falta de requisitos fundamentais de candidatura, como a não comprovação de pleno exercício dos direitos políticos, filiação partidária e alistamento eleitoral. Cerca de cinco pessoas foram consideradas inaptas por gasto ilícito e 13 por abuso de poder.
Entretanto, neste ano foi computado um aumento de 4% de candidatos comparados ao das últimas eleições de 2014, de 26.162 candidatos para 27.213 candidatos, para disputarem os cargos de deputados estaduais, federais, senadores e para presidente.
Aparentemente a Câmara Legislativa foi o posto mais disputado nesta campanha, foram computados 921 pessoas querendo ocupar 24 cadeiras, uma média de 40,88 candidatos por vaga. E quem fica em segunda posição de cargos mais disputados são os da Assembleia Legislativa, que possuem 1035 cargos para 17.950 candidatos, 17.4 pessoas por vaga.