Brasília (DF)
A divulgação de novos índices, na sexta-feira (13), apontam ainda os resultados da paralisação dos caminhoneiros. Em síntese, governo e especialistas esperam maior queda do PIB (Produto Interno Bruto), com previsão de 3% para 1,5% no ano. O setor de serviços, por exemplo, recuou 3,8% em comparação com o mês de abril, o menor da série histórica iniciada em 2011. É um setor que representa 70% da composição do PIB. O conjunto de dados negativos, a exemplo da produção industrial com queda de 10,9% e das vendas no comércio, diminuição de 0,68%, abala a confiança de empresários e consumidores.
Nesse sentido, sobre o mês passado, a confiança do consumidor medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 4,8 pontos, para 82,1 pontos. A do empresário caiu 1,9 ponto, para 90,5, patamares mais baixos desde os meses de agosto e outubro, respectivamente, de 2017.
O comentário do advogado, Kim Augusto Zanoni, do escritório Silva&Silva, de Florianópolis, é de que o problema se expandiu para outros setores, dificultando a normalização da capacidade produtiva.
“A greve dos caminhoneiros naturalmente provocou danos a todos os segmentos por estancar o consumo na ponta da cadeia. E, de maneira indireta, também prejudicou os demais setores ao pleitear e obter intervenção estatal no preço dos combustíveis, subsidiado pelo próprio Tesouro Nacional (ou seja, pago com dinheiro dos impostos), ao invés de pago através de cortes no orçamento.”
Os caminhoneiros reivindicaram a redução do preço do diesel, atendida pelo governo federal. As informações dos dados econômicos são do IBGE publicados pelo no site Contábeis
16 Jul, 2018 14:59:48 – Brasil